Motivação do mandato de Carlão é reflexo das lutas comunitárias

Além da experiência e da credibilidade que assinalam sua história, o vereador Carlão Borges (PSB) tem na luta comunitária uma das mais fortes motivações. Ele não entrou na política por acaso – o chamado veio como consequência do seu ativismo na defesa e na organização das comunidades residentes principalmente na periferia de Campo Grande.

Com quatro mandatos, o primeiro conquistado em 2008, Carlão logo que se mudou de Pedro Gomes para a Capital de Mato Grosso do Sul foi atraído pelas lutas reivindicatórias da região onde morava, na periferia da cidade. Morador por mais de 30 anos do Jardim Campo Verde, no antigo Corredor do Nova Lima, aprendeu e desenvolveu conhecimentos sobre as formas de organização e mobilização da comunidade.

ENGAJAMENTO – Sua liderança passou a ser uma das mais atuantes e chamou a atenção das autoridades, principalmente pelo engajamento nas lutas e por conquistas que assegurou para o bairro quando presidiu a Associação de Moradores do Jardim Campo Verde. Na linha de frente de movimentos históricos, como as lutas que resultaram nos programas de desfavelamento, Carlão passou então a exercer funções de relevância no poder publico local, todas envolvendo as pautas comunitárias.

Antes de entrar na política e fazer disputas eleitorais, foi chefe do Núcleo de Urbanismo da Empresa Municipal de Habitação (Emha) e adjunto da Secretaria de Habitação e Assuntos Fundiários, implantando mais de 120 loteamentos sociais. E fez parte dos diversos colegiados e organizações de representação local e nacional, principalmente na defesa e na proposição de programas de investimentos em moradia popular.

Ao aceitar o desafio de disputar um mandato de vereador, foi o 2º mais votado, com 8.473 votos, pelo PSB, partido ao qual se mantém filiado. Seu mandato tem um carimbo de identificação: “Comunitário Mesmo – Nosso Vereador”. Morador do Bairro Coronel Antonino, ele conserva até hoje a mesma relação de amizade e compromisso que construiu com as lideranças e associações comunitárias logo que chegou de mudança em Campo Grande, nos anos 1970.

 foto Izaias Medeiros